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HISTORIAL SMUT
A Sociedade Musical União e Trabalho, fundada em 18 de Outubro de 1920, é pois, a banda filarmónica mais jovem do concelho de Torres Novas.
A sua história teve início em meados do mês de Agosto de 1920, durante as festividades da aldeia de Lapas, altura em que uma banda, proveniente de Ourém, e regida pelo “Mestre Branco”, foi convidada para ficar a cargo da animação musical.
No dia seguinte, os jovens assobiavam alegremente pela aldeia, as melodias do concerto do dia anterior.
O “mestre Branco” surpreendido com o talento inato da juventude, decidiu fundar a banda.
Inicialmente chamava-se “Banda Recreativa de Lapas” (1920), depois, “Academia Musical União e Trabalho” e por fim, “Sociedade Musical União e Trabalho” (desde 1930).
A banda surgiu com grande exuberância, e a sua primeira grande aposta foi na formação musical dos novos músicos.
Nos anos 30, a SMUT era já uma das melhores bandas do concelho.
Dedicando-se maioritariamente à formação de músicos, inicialmente apoiou também alguns Ranchos folclóricos, Grupos de Teatro e outras manifestações tradicionais que deram muita beleza e harmonia à pacata freguesia de Lapas, princesa do Almonda.
Foram variadíssimos os maestros que serviram a banda, recordam-se com grande nostalgia alguns nomes, como sejam: o Baía, o Carriche, o Domingos Gomes, Carlos Faria, Mário Moura.
Desde o início do ano 2007 que o jovem maestro, Sérgio Rocha, dirige o corpo musical e coordena a escola de música com um método pioneiro e moderno que tem dado grandes frutos.
Em 2008 a Câmara Municipal de Torres Novas procedeu à atribuição da Medalha de Mérito da Cultura à Sociedade Musical União e Trabalho.
A sua banda filarmónica tem participado em diversos encontros de bandas e realizado diversos concertos por todo o País, dignificando assim o nome da freguesia e do concelho que orgulhosamente representa.
No ano de 2010, a SMUT fez a sua primeira internacionalização num concerto em Cória, Espanha.
Em 2013 foi formada a banda juvenil da SMUT, composta pelos aprendizes na escola de música, com o apoio de jovens monitores também eles músicos na banda filarmónica.
No ano de 2014, a SMUT reativou o seu rancho folclórico, que se encontrava sem atividade à mais de 20 anos, e hoje com cerca de 40 elementos, começa a dar os seus primeiros passos, tendo já participado em festivais de Folclore.
Ainda no ano de 2014 a instituição concretizou um sonho antigo, inaugurando uma nova sala de ensaio no seu edifício sede, a “Casa da Cultura Luís António Trincão”, espaço este doado pela Dr. Jacinta Trincão em homenagem ao seu falecido marido, antigo dirigente, e também ele um grande apaixonado pela banda filarmónica.
A SMUT é hoje, graças ao apoio e colaboração de um incansável grupo de bravos homens e mulheres, uma instituição bastante ativa e dinâmica, organizando diversos eventos ao longo do ano, sendo bastante rico e deversificado o seu cartaz cultural.
Nos últimos anos a SMUT tem reavivado algumas tradições populares, almejando assim preservar a enorme riqueza histórica e cultural da aldeia de Lapas.
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HISTÓRIA do G, D. JUVENTUDE de LAPAS
Em 1964, corria o dia 25 do mês de Maio, Alexandre do Carmo M. Ferreira, António Guerra Faria, Fernando Marfins da Silva Nuno, Joaquim Cesário Marques, José Joaquim Rodrigues e José Pedro Dinis juntam esforços e através de circular tornam público a fundação, em Lapas, do Grupo Desportivo Juventude de Lapas, terminando um interregno de cerca de vinte anos no futebol lapense.
Foi no dia 24 de Julho de 1939 que foi inaugurado em Lapas o primeiro campo de futebol, embora a título precário - o campo do João Venâncio - realizando-se então, o primeiro encontro da modalidade, frente ao Futebol Clube da Zibreira. A assistência foi numerosa (cerca de 500 pessoas) que contou, também, com a comparência da Banda de Lapas - SMUT - para abrilhantar a festa, com o resultado favorável de 3-1.
Até próximo dos anos 50 existira na aldeia um clube de futebol, "Os Galitos", que entretanto se extingue. Com essa extinção, o futebol em Lapas, (ta! como se havia verificado com o teatro) passou a viver de ocasionais formações, criadas espontaneamente para a disputa de um ou outro encontro.
O Grupo de Lapas, não oficializado ainda, realizou ao longo dos tempos diversos jogos com equipas de ferras vizinhas. Os seus quadros foram-se renovando e, mais farde, compareceu em vários torneios populares de futebol no outrora Almonda Parque, em Torres Novas.
Tudo se iria, entretanto, modificar, a partir desse mês de Maio de 1964, acreditava-se. Ainda no ano da fundação, o Grupo Desportivo Juventude da Lapas participa no campeonato das aldeias e conclui a prova em 2.° lugar.
Dada a inexistência de um recinto próprio para a prática desportiva, os responsáveis pela coletividade lançam-se na procura de um espaço com as condições necessárias.
Surge assim a cedência de um terreno e os homens do GDJL metem ombros à árdua tarefa de o preparar para a prática da modalidade. Balizas colocadas, terreno marcado, após muitos dias de trabalho e era chegado o momento da ansiada inauguração.
E ela surgiu, com a inauguração do Campo do PeraI (em Julho de 1965} realiza-se um encontro entre a equipa em festa e o Operário Meiaviense, que terminaria com a festejada vitória dos homens da casa, por 3-1. Depois, ma! ainda tudo começara, surgia o golpe.
No dia seguinte à festejada inauguração, os homens do GDJL dirigem-se ao "seu" campo de jogos, certamente para ultimar trabalhos e deparam-se com o terreno lavrado e as balizas arrancadas e lançadas ao chão. Provavelmente, dado o êxito do jogo inaugura! e a esperança no futuro que animava atletas e responsáveis, terão alterado os ímpetos de benemerência do proprietário.
Desvanecem-se assim os sonhos daquele punhado de homens e o efeito traumático da estranha atitude foi tal, que o Clube, de novo reduzido apenas ao elemento humano, suspendeu a atividade.
Durante 14 anos não houve futebol em Lapas, com carácter de continuidade. Apenas encontros fortuitos, entre equipas de aldeia, têm permitido aos jovens /apenses a prática da modalidade.
Em fins de 1978, um punhado de homens, insatisfeitos com a situação, encontra-se e dispôs-se a fazer renascer o grupo. Não havia um treinador nem uma direção e tudo isso, aliado a outro tipo de dificuldades, levou a que, só em 1979, numa tentativa para superar a crise, se provocasse uma reunião. Dela saiu uma Comissão Diretiva, constituída por José Pedro Dinis, António Mendes Monteiro, António Filomeno Duque Emílio, Manuel Jorge Duarte Ramos e Vítor Manuel Cousa Gonçalves para reativar o GDJL tendo efetuado as tarefas de angariação de sócios e de legalização conjuntamente com os futuros corpos gerentes.
Contudo, só em Março do ano corrente o Grupo Desportivo Juventude de Lapas voltou à atividade.
Agora, prestes a inscrever-se na F.F.S., o Juventude movimenta cerca de 30 atletas na modalidade única de futebol e recebe contribuições mensais de 160 sócios.
Em 23 de Novembro de 1980 foi lavrada a escritura de Constituição da Associação “GRUPO DESPORTIVO JUVENTUDE de LAPAS" no Cartório Notaria! De Torres Novas.
Inicia a sua atividade em provas oficiais em 27 de Setembro de 1981 no Campeonato Distrital de 2.a Divisão, fendo militado na 1.a Divisão Distrital na época de 1986/87.
Nas primeiras épocas, os jogos oficiais realizados pelo GDJL, efetivaram-se no Estádio Municipal de Torres Novas - Dr. Alves Vieira.
Em 6 de Junho de 1982 foi integrado no Grupo Desportivo Juventude de Lapas o Movimento de Ginástica Infantil de Lapas - MOGIL, cuja fundação data de 8efembro de I97S, dedicado ao Desporto em Lapas, manteve-se em funcionamento até à data em referência, nomeadamente nas modalidades de Ginástica Desportiva, Basquetebol, Futebol e Badminton.
Em 18 de Agosto de 1985, inserido nas Festas Tradicionais em Honra de N.ª Senhora da Vitória, foi inaugurado o Campo de Futebol do Parque Desportivo de Lapas localizado no sítio da Cabrita, aos Pimentéis.
Em 27 de Janeiro de 1988 foi atribuído pelo conselho de ministros presidido pelo primeiro ministro Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva o título de Coletividade de Utilidade Pública.
Paralelamente à atividade futebolística, desenvolveram-se outras atividades desportivas tais como, Basquetebol, Ginástica Infantil e Badminton, com participação a nível distrital, destacando-se a conquista do título de campeão distrital amador na modalidade de Badminton.
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O Grupo de Amigos de Avós e Netos, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social com sede em Lapas (antiga Freguesia de Lapas), na Rua José Mota e Silva, 1 A (Travessa), concelho de Torres Novas, Distrito de Santarém.
A Instituição, tem como principal objectivo apoiar e assistir a população nas suas múltiplas componentes de solidariedade social, procurando assim responder às necessidades da mesma. Neste sentido, são desenvolvidas diversas actividades dirigidas não só aos Idosos, como também à Comunidade em Geral.
De maneira a colmatar as necessidades sentidas, a Instituição desenvolve várias Respostas Sociais, sendo estas: Apoio Domiciliário; Centro de Dia; Centro de Convívio e Cantinas Sociais.
Contamos ainda com os restantes serviços: Gabinete de Serviço Social e Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados.
Diariamente respondemos às necessidades básicas individuais dos utentes, nomeadamente: saúde, alimentação, higiene e conforto pessoal, criando também inúmeras atividades lúdicas e culturais, de maneira a promover a socialização e o não isolamento das pessoas idosas, tais como: Aulas de Hidroginástica, Passeios/Visitas, Atividades Inter-Institucionais, Festas Temáticas, Atividades de Animação Sociocultural.
Os Serviços Geriátricos que prestamos são de um elevado padrão de qualidade, oferecendo assim uma vivência diária num ambiente agradável e acolhedor.
A Direção da Instituição é constituída por Márcia Fanha (Presidente) Eurico Vieira (Vice-Presidente) Conceição Ruivo (Tesoureira) Sandra Santos (Secretária) e Tiago Fernandes, Mécia Calado e Maria Emília da Silva (Vogais).